terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

ATACAMA TRECHO SALTA-AR À SAN PEDRO DO ATACAMA-CL (PARTE 5)


 
DIA:5
DATA:13/02/2018
KM RODADO:680 km
VEL. MAXIMA:189 km/h
TEMPO DE VIAGEM:9:00 hs
DE:    SALTA-AR                                       PARA:SAN PEDRO DO ATACAMA-CL
 


 



CHI CHI CHI LE LE LE  VIVA CHILEEEEE! Cheguei em São Pedro do Atacama, uma das viagens mais espetaculares que já fiz até hoje. Saí bem cedo de Salta e o tempo fechado para chuva. Logo no inicio, peguei uma serra “federal” , de Salta para JUJUY,que em alguns momentos tinha 4 m, e muitas curvas das que eu gosto. Terminando  a serra de uns 60 km passei por umas pistas que deu para dar uma esticada, mas logo em seguida começou o espetáculo. Comecei a atravessar a cordilheira com a paisagem árida mais linda do mundo, e muitos cactos que não existem no sul da cordilheira, e só subindo, com curvas que colocam os caracoles de Santiago no chinelo . estava tão distraído com a beleza, que errei a entrada para o chile e só dei por mil quando meu gps fez entrar e sair de uma vila, e como não acreditei nele segui pela melhor estrada em frente, e quando li uma placa” fronteira com a Bolívia em 176 km”  eu disse ops, deixa eu rever minha confiança nele( gps). Encontrei com um Alemão  vindo da Bolívia e tive a certeza que eu estava errado. Andei nesta brincadeira 50 km, ida e volta 100 km, ou  seja 1 hora de atraso. Recomeçando tudo continuei a subir em constantes curvas e uma imagens deslumbrantes, sem falar no salar de Jujuy que andei por ele. cheguei num ponto que pensei: Aqui é o ponto mais alto  devo começar a descer. Estava a 4200 m de altura. Parei tirei fotos etc, e não senti nada com a altura só uma palpitação estranha, mas nada, continuei a subir chegando a 4800 m  depois da fronteira com o Chile  que diga-se de passagem foi um porre tanta burocracia, 6 etapas na aduana e vistoria em toda bagagem, depois descendo um pouco e voltou a subir até os 4800, a 90 km de SP do Atacama e a temperatura caiu para 9 graus C  o interessante  foi que quando começou a descer com a imagem dos vulcões cobertos de gelo, baixei par 2300 m e imediatamente a temperatura já foi para 28 C. No caminho cruzei com várias lhamas e poucos guanacos, Chegando em São Pedro fui direto para  o hotel tomar um banho e fazer a investigação inicial. Achei o hotel “ meia boca” como dizem os paulistas, mas depois vi que era um dos melhores. Achei a cidade meio feia, suja, mas depois percebi que teria uma beleza especial, diria que estranha. Uma torre de babel, muito gringo. Então fui logo comer algo, fazer cambio e marcar meu tur de amanhã que frustrei não poder fazer o GEISER. Estava interditado, pelo inverno andino que interditou as estradas, então irei fazer o vale do arco íris. Depois conto.

Queria só dizer mais uma vez, que minha vagem já foi paga por tudo que vi hoje. Aconselho a todo motociclista, que venha aqui pelo menos uma vez na vida, depois façam a ruta 3 e 40( que já fz a 3 até o fim do mundo)

Amanhã não terá resenha pois estou de folga. Talvez poste só fotos.

Até quinta-feira quando vou passar  em las manos del desierto e vou para Copiapó

 

Até lá!